Nada acontece por acaso!
Hoje, ao abrir o meu e-mail, (sem muita disposição, confesso)
entre obrigação e falta de vontade em fazê-lo, decidi trocar as prioridades, e,
contrariamente ao habitual, a primeira mensagem, sem escolha consciente, foi a de
uma amiga…
Após terminar de ler o e-mail, que muito lhe agradeço, e de
absorver tão sábias palavras, vi passar à minha frente e em rápidos segundos,
dezenas de pensamentos, vivências passadas, momentos que pensava eu estarem
esquecidos na minha memória, foi como se de alguma forma e num simples piscar de olhos,
obtivesse a resposta que não conseguia encontrar! Tão simples e tão libertadora
– Estou em construção. Simples, não?
Nada é mesmo por acaso!
Partilho com muito carinho. Quem sabe
não irá dar-te também respostas!... :)
“Durante a nossa vida causamos
transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção
ou intencionalmente. Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
E, assim, vamos causando transtornos.
Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em
construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai
ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa transtornos.
E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é a cal ou o
cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro.
E o tempo todo, nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como,
os outros que convivem connosco também o têm que fazer.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.
A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana: o
perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e "sujeiras".
É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como
caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o
horizonte deixará de ser contemplado.
E será um desperdício. O convite que faço é que você experimente a beleza
do perdão.
Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos.
Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos.
Estou em construção! “
Beijinhos da Maria :)
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